Um relatório divulgado em março deste ano pelo banco BTG Pactual delegou ao Brasil o apelido de “celeiro do mundo”. Segundo dados levantados no documento, o país produz alimentos suficientes para as necessidades calóricas de aproximadamente 900 milhões de pessoas, o que corresponde a 11% da população global. 

Com base no histórico de altas nas exportações de alimentos, o chamado “milagre da agricultura tropical” deve continuar. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as exportações alcançaram US$13,51 bilhões em dezembro de 2023, um crescimento de 20,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

Isso significa que o setor participou de 46,8% do total de exportações realizadas no período, demonstrando sua importância para o desenvolvimento da economia nacional e para a manutenção de uma balança comercial favorável. 

Esse resultado é influenciado por dois principais fatores: aumento do volume exportado em função da safra recorde brasileira de grãos 2022/2023 e a queda internacional dos preços das commodities agrícolas. 

A Ásia foi o principal comprador de produtos brasileiros, tendo investido  US$7,03 bilhões no ano passado. Outro parceiro de destaque é a União Europeia, que apesar de ter registrado uma queda nas importações brasileiras em 2023, teve um valor de compra de US$1,67 bilhão. 

O PAPEL DA COANI

Os números refletem uma indústria de alimentos competitiva geradora de renda e empregos. Dentro dessa realidade, a Coani trabalha para que o Brasil continue a se destacar no cenário internacional, oferecendo produtos de qualidade para a cadeia produtiva da indústria de alimentos nacional. 

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